quinta-feira, 25 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
sim sim e sim
terça-feira, 26 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Fazer graffiti pra quê?
Essa é mais uma história de uma parceria onde o prazer maior é o de fazer arte. Trata-se do videoclipe produzido pela produtora Asteroide Filmes de Curitiba, que contou com a colaboração do designer e graffiti writer Léo Dallarosa.
Para a produção, o escritor de grafite fez em um painel de quatro por três metros, um desenho de grafite que serviu como cenário do clipe, que tinha como outro elemento, a dança break, apresentado pelo grupo New Crew B.Boys. O acordo entre a produtora e Léo, se deu da maneira mais honesta possível. “O pessoal da Asteroide me convidou para o trabalho e me cedeu as tintas. Fazer graffiti é um grande prazer para mim, conversamos e aceitei o convite”, conta o artista.
A Asteiroide trabalhou com um orçamento que cobria apenas os custos da produção, como os gastos com set, locação de equipamentos e demais. Dalarosa entendeu a situação e apontou outro benefício além do financeiro. “Pensando como designer, o vídeo serve legal como portfólio”, resume
O berço do graffiti Curitibano
O Léo faz parte de uma geração que pode se dizer da “velha guarda” do graffiti curitibano. Há 14 anos que começou a grafitar no mesmo crew (grupo de grafite) de Cimples – artista visual que ajudou a trazer a cultura de se expressar em muros para a cidade. “O Cimples foi para São Paulo, isso foi entre 96 ou 97, e trouxe uma revista chamada ‘Fiz Graffiti Ataque’. Eu lembro que a gente ficou doido com aquilo, a revista era a única sobre graffiti no Brasil e hoje ela é uma relíquia para nós”, lembra Léo.
Cimples e Léo moravam na mesma rua no bairro Xaxim, berço do graffiti curitibano, e fundaram o primeiro crew da cidade: O P.R.I.M.O.S (Pia Rápido Ilustra Muro Oferecendo Solução), que servia como afirmação da arte, sobre o preconceito que recai sobre os grafiteiros. “O graffiti é uma expressão artística que nasceu e vive no muro. E a pixação que é chamada de Graffiti Bomber, um estilo de graffiti ao qual é feito sem autorização ou regras, é também uma forma de se expressar que influenciou na nossa formação artística”, explica Léo, “não tem faculdade de graffiti, aprendi fazendo na rua”, completa.
Hoje Léo trabalha como designer, onde o graffiti caminha lado a lado com seu ofício. As ruas e o tempo de adolescente quando grafitar muros no bairro era uma aventura e diversão ficou para traz, mas as latinhas nunca abandonaram as mãos do artista. “Quando me perguntam se o graffiti está mudando, penso que não é o graffiti que muda, são as pessoas, o meio social que muda”, finaliza.
O vídeo produzido pela Asteroide foi apresentado no Plug da RPC TV e está disponível aqui nowww.asteroidefilmes.com.br.
por Mauricio de Olinda
original em:
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
80 anos no Brasil
“Menonitas – 80 anos de Brasil” propõe-se a comemorar os 80 anos da imigração Menonita da Rússia para o Brasil, nos anos 30, relatando a saga destes homens e mulheres fiéis aos propósitos bíblicos levantados por Menno Simons no final do século XV, na Holanda, seguindo uma trajetória de lutas e fugas até aceitarem o convite para povoarem as planícies do Volga, na Rússia, e daí para o Brasil, escapando às perseguições dos bolcheviques vitoriosos na revolução comunista de 1917.
Progressistas, trabalhadores incansáveis, fiéis inabaláveis aos ensinamentos bíblicos e modelo de cultura e educação por onde passaram nestes quase cinco séculos, os menonitas trouxeram ao nosso país seu modelo de organização, trabalho e educação exemplares e que se constituíram em bases sólidas que fizeram cresceu boa parte da região Sul da Capital do Estado do Paraná.